sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Resumo da semana

Tem coisas na vida que nos dão bons motivos para escrever, eu particularmente gosto de falar sobre filmes e livros, isso não implica que o faça de forma genial, mas gostar nunca foi sinônimo de fazer bem, mas ajuda bastante, como resumo da semana eu poderia falar sobre dor de dente, já que sofri de uma essa semana, mas o que tirar de bom de uma dor de dente? Alguém ai arrisca? ... Eu imaginei que não. Pois então vou entregar lhes o segredo, o melhor que se pode tirar de uma dor de dente é o Atestado medico, foi este que me proporcionou uma tarde tranqüila, com minha filha dormindo no quarto ao lado e meu filho batendo bola na parede, enquanto eu tentava romanticamente assistir “o Artista”. Depois de tal fracasso, tentei me apegar ao “Natal de Poirot”, livro de Ágata Christie, depois de algumas paginas; mais dipirona e por fim o sono e com ele os sonhos, que para mim são sempre boas anomalias, se é que a frase permite a antítese. E por fim o singelo e não tão belo fato de escrever! E por que fazê-lo? O legal de escrever, é que no final da contas você sente a obrigação de fazê-lo, mesmo sem assunto, pois quando não se tem nada sobre o que escrever dá para inventar alguma coisa, recordar boas piadas ou ate mesmos contar mentiras, na melhor das hipóteses ficar matutando até encontrar algo bacana para dissecar, muitas vezes acaba vendo a coisa toda por ângulos diferentes e revelando assim verdades ocultas e no mínimo interessantes, logo dessa forma você acaba ajudando uma galera a admirar com outros olhos algo que já estavam aborrecidos de vê-los e nessa hora que você pode gritar: Bingo! Pois acabara de quebrar fortes paradigmas e criar soluções novas para velhos problemas. O tema pode ser fútil ou ate mesmo enciclopédico não importa, se render bons ensinamentos ou algumas risadas já valerá a deixa, no final das contas tem sempre alguém que se identifica com aquilo que está escrito, seja mentiras tendenciosas ou verdades obsoletas. E o porquê de tudo isso agora? Simples, só para voltar a escrever e não passar mais um dia em branco e lembrar que no final de tanta coisa a ser dita o que sobrou não foi nada; nem paginas em branco nem dentes doloridos, só a parte final do filme para entender.