quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Quando politica se torna politicagem


Não é de se estranhar que a palavra “política” cause tanta repugnância, a grande maioria do povo brasileiro, a forma de se fazer politica no país não só perdeu o verdadeiro sentido, como esta com os princípios e valores invertidos, como se um poste urinasse no cão.
O bem individual massacra e pisoteia os bens coletivos, desta forma tudo que se pratica, não é como se prega, e tem por trás de uma fumaça de mentiras, o desejo implícito de tramoias e falcatruas. Esta é a politica brasileira, em que partidos não são separados por ideais divergentes e sim pelo contraponto do bom senso. Em que estão ocultos os interesses partidários, baseados em ganancia, visando benefícios, vantagens e regalias.
A disputa eleitoral é a amostra do horrendo, uma espécie de circo dos horrores, em que candidatos se atacam e agridem a tal ponto de nos entregar de bandeja e em pratos limpos toda sujeira que cortejada e cultivada nos antros do poder legislativo. Em momento algum, fica perceptível a vontade de realmente fazer o melhor para o povo o que de fato significa “politica”. O que se tem são apenas palavras ditas em boa oratória, com o objetivo fulgente de obter votos e aceitação, para mais quatro anos de mandato.
O que se faz no Brasil, seria inadmissível em qualquer país desenvolvido, alias é inaceitável em qualquer nação do mundo, seja aqui, no Congo, no Haiti ou na Groelândia. Piso Salarial extrapolado, além de uma serie de auxílios que por si só já são maiores do que o salário mensal de professores. É de realmente causar repulsa.
Politica é ciência voltada para o bem da cidadania, não há por que cidadãos se atrelarem de forma selvagem, apontando erros e batendo no peito com o jargão “eu sou o melhor para o país”, isso é apenas mais do mesmo, uma forma destoada de buscar uma cadeira cativa e “eterna” e assim garantir a riqueza de filhos e netos.
A politica é muito mais que isso, não é necessário uma quantia abusiva de votos e um paletó da Armani para se tornar um bom politico. Economizar água, pedir nota fiscal, usar transporte público e não jogar lixo no chão são atitudes politicas; pois fazem melhor o mundo no qual vivemos.
O fato de candidatos demonstrarem que estão em uma guerra ao poder mostra o quão imaturos somos em relação ao termo politica, não que tenhamos que evoluir, precisamos primeiro aprender.
Se você não é capaz de entender, isso explica a lassidão que temos diante de tanta corrupção, da qual nos contentamos em balançar a cabeça negativamente, mas seguir votando e esquecendo por quatro anos.

Clayton Soares (Febbem)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

As folhas da Cidade Dourada


Quando o reino de Efraim é assolado pela peste e vê seu povoado sucumbir à doença, o corajoso príncipe Josias se prontifica a ir em busca das folhas da Cidade Dourada, a única cura capaz de salvar o seu povo da extinção; para isso terá que vencer ladrões, gigantes e feras pelo caminho aventuroso.
O livro de F. Noronha nos remete a fantasia do mundo de reinos, príncipes e aventuras, de forma simples, o autor cativa o leitor com uma leitura agradável e viciante, daquelas que só se larga o livro ao fim das ultimas palavras e ainda assim brota a ansiedade para os próximos livros da serie.
O livro pode ser adquirido em Ebook kindle pelo site Amazon.com, por R$1,99, um valor abaixo de irrisório frente a satisfação que proporciona a obra.

http://www.amazon.com.br/s?_encoding=UTF8&field-author=F.%20Noronha&search-alias=digital-text

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Um novo tempo.. uma nova hora

Eu sei, que só eu mesmo leio o meu blog, e isso nunca foi problema pra mim, entretanto estou em uma nova fase, quer acreditem ou não, estou investindo na minha carreira de Redator, acontece, que para isso eu preciso aprender algumas técnicas que jamais pensei ter que utilizar um dia, são nomes totalmente desconhecidos pra mim, tais como SEO; Title tags e coisas do gênero, e não há lugar melhor do mundo para testar meus conhecimentos do que o meu blog, para isso terei que fazer algumas restruturações tais como nomes, configurações, a principio mudaremos o nome do blog, que erroneamente se chamava "Encubadora de Textos" e agora se chamará "Chuva", brincadeirinha, é só uma homenagem ao filme "Os Cabeças de Vento". portanto se você nunca tinha ouvido falar do meu blog e o está lendo agora é porque as técnicas estão dando certo.
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Já ia me esquecendo, o nome a partir de agora será ÁSS, o motivo vai ser assunto de um post posterior.

abraços.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Racismo ou Sensacionalismo

Racismo, além de ser sempre um assunto polemico, é um prato cheio para mídia, impressa e sanguessugas do setor. Desta forma, todos agora parecem possuir uma aureola e proteger os menos favorecidos na sociedade e como não é de se estranhar, há sempre de ter um Bode expiatório. Dessa vez dois a “não tão santa” Patricia Moreira flagrada proferindo injurias contra o arqueiro santista, denominado Aranha, e Grêmio.
Da Patricia já estamos fartos, já sabemos que a garota teve a casa apedrejada, perdeu o emprego e vai carregar para todo o sempre esse rotulo, vai passar pelas ruas e sempre terá alguém a dizer: “Olha lá a racista” mesmo que ela case com um keniano; portanto aqui se limitamos a falar da garota.
Vamos nos atentar as punições em que o Grêmio esta sujeito, além de multas em valores, rotulação de time racista, propaganda negativa, e a possibilidade de jogar com portões fechados, a grande nuvem escura pode ser a exclusão da equipa na Copa do Brasil, um dos caminhos mais curtos para a tão almejada e desejada Libertadores da America.
Não sou advogado e pouco conheço de leis, mas o ponto onde eu quero chegar, é o seguinte: Uma empresa se torna refém de um cidadão qualquer, pelo simples valor de um ingresso (Seja esse caro ou não), ela pode ter todo um trabalho e planejamento jogados fora, pela má conduta de um cidadão que se diz torcedor. Eu detesto o Grêmio, mas também detesto injustiça. E não vejo o porquê de tamanha punição.

Na verdade o que me preocupa, é que hoje pode ser o Grêmio, amanha o Corinthians, e depois quem sabe o seu time. É sabido que muitos torcedores extrapolam na hora de torcer, seja por emoção, por álcool ou por drogas, e se todo timer tiver que ser responsabilizado pela atitude de cada torcedor o risco passa a ser muito alto, isso quando falamos de torcedor. E no caso de uma emboscada, tem pessoas que se vendem por tão pouco. Eu acredito sim, que a obrigação de cada clube é identificar os responsáveis, disponibilizar essas informações aos órgãos competentes.  

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sexo; Drogas & rock´n´Roll

O problema é quando você não percebe a graça e o encanto do momento. Aqueles cinco garotos, de calças e tênis rasgados, se jogaram na utopia de um ideal, deitaram em sarjetas e sujaram as mãos para combater o sistema.
Deram a cara à tapa para uma sociedade careta e arbitrária; ao som de Misfits e Pistols, perambularam pelas ruas; em bandos; cabisbaixos e tímidos, quando ainda não era moda usar uma camisa escrita RAMONES.
Desdenhavam de todo o resto, e se viraram contra o mundo como quem se sente muito superior a ele. O riso não era habitual, e a brincadeira deu lugar a uma seriedade que não se convém a meninos.
Trocaram a noite pelo dia, e sem perceber, a cada trago de cigarro, a cada latinha de cerveja jogada em bueiros, fortificaram uma amizade que ainda perdura por mais de vinte anos.
Por vezes, os erros do passado lhe voltam a cabeça, como fantasmas aterrorizantes e repletos de arrependimentos, mas esses mesmos fantasmas se tornam cães domesticados diante a diversão contemporânea, resumida em tablets e senhas de wi-fi
Os jovens envelhecem, as musicas já não mais as mesmas, e o tão sonhado ideal, se resume a tecla “confirma” de uma urna eleitoral. Mas a sensação de ter vivido o lema de Sexo, Drogas e rock´n roll essa é eterna; Não morre e nem vira purpurina.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Bjork - royal opera house

https://www.youtube.com/watch?v=KWiSZk0z60U

terça-feira, 27 de maio de 2014

Os Janeiros...

O amadurecimento humano chega junto com os janeiros, meu pai sempre dizia que eles, os janeiros, ensinavam as pessoas, e me retorno muito bem de como ele tanto odiava este mês! Longo! Quente.
E foi neste janeiro de 2014 que envelheci uns 10 anos em um só mês! Que foi repleto de dor e consequentemente aprendizagem.
Após o dia 31, ficou a aposta de seguir em frente, melhor e mais valente. E assim vamos indo matando um leão por dia!
Voltando os pensamentos para coisas novas que nem sempre são boas, mas ate mesmo de um “Boca Aberta”, sai algo que nos ensina a fechar a boca.
E assim de coisas novas, a rima saiu do Chico para os Racionais; a arte transcendeu o Tarantino em Lar Von Trier os ouvidos que outrora eram das guitarras norte-americanas passaram para ao dançante acordeom de Julieta Venegas e suas canções apimentadas.
A TV ganhou o seu lugar de destaque, como um simples móvel remoto, encostada a parede coberta por um lençol de poeira, sem cor e sem graça.
Os cães passaram a latir no quintal, afugentando gatos e ratos do sentido literal e abstrato.

E assim segue o ano que dizem ser do cavalo, que de pouca inteligência trabalha feita um jumento e se contenta com um fardo de feno. Posto a qualquer hora, para satisfazer a fome do dia adia.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Trinta e Poucos Anos de Puro Orgulho

Naquela tarde de 88; saímos para um passeio escolar, quando a Carlota ainda era praticamente uma vila rodeada por muito mato, corujas e lagartos, muito aquém daquele nobre bairro que vimos hoje, quando passamos pela Avenida Spipe Calarge, no itinerário Coopharádio – Centro.
No caminho de volta para o colégio Municipal Múcio Teixeira, possivelmente algum coordenador optou pelo trajeto inverso, em que atravessaríamos o tão antigo e famoso mangueiral!
Ávidos por diversão, que nessa época se resumia em subir em arvores; chupar mangas e outras trivialidades; dirigíamo-nos ao local, eu, os professores e aquela caravana de tagarelas de meio metro de altura. Acredito que em suma maioria; atravessávamos a melhor fase da vida, em que os nossos maiores problemas, era acordar no horário certo há tempo de assistir Caverna do Dragão e He-Man.
Entre uma viela e outra, em que as calçadas eram de braquiária; observamos aquele caminhão, não se sabe, no entanto se quebrado ou apenas estacionado. Era um caminhão enorme, de cor azul, todo vazado e cheio de tambores, com o símbolo da Texaco ao centro; anos mais tarde, e bem mais trade, fui saber que aquele tipo de caminhão leva o nome de “meloza”. Todos os pequenos o notaram, e não houve quem não se encantou, logico. Que garoto de seis anos não é apaixonado por três, cachorro e caminhões?
Quando não! Quem eu avisto por baixo daquele aglomerado de chassis e borrachas?!? Com aquele macacão sujo e desbotado; cheirando a graxa e óleo diesel. Em um relance, sai correndo em sua direção; para ganhar um abraço que daquele, que sempre foi o meu verdadeiro herói!
Aquelas mãos, que naquele tempo para mim já eram enormes, me envolveram, me apertaram e com a facilidade de um guindaste, me levaram para o alto. A sensação que me envolvia era de voar e na ocasião eu imaginava poder ate tocar as nuvens, caso ele me erguesse um pouco mais. Aquele sorriso, que sempre fora o seu cartão de visitas; se abriu como um girassol nas primaveras de setembro; deixando amostra o branco de seus dentes amarelados pela nicotina de seis cigarros Continental.
Fruto da minha imaginação ou não, vi no olhar de meus colegas do pré-escolar a inveja doce de criança, parece que todos queriam estar no meu lugar, nos braços daquele desconhecido de roupas velhas e rasgadas. Eu, por minha vez, era só sorrisos e alegria, e quem para mim olhava, sabia, certamente que eu conhecia o significado da palavra felicidade.
Conversaram comigo dois ou três colegas de meu velho, que não sabiam o que fazer, para agradar aquele pequeno travesso. Aquele “Pouca-ropa” como na época ele costumava me chamar.
Lembro como se tivesse acontecido há pouco; hoje pela manhã, a face de cada um deles, e a fortuna que seus rostos emanavam; aqueles que tinha no bolso apenas seus maços de cigarros, e aguardavam o horário da partida para tomar seus vinte e cinco centavos de 3 Fazendas ou de conhaque barato.
Se me perguntassem hoje, o que meu pai me deu de aniversario aquele ano, eu não certamente não saberia responder, se perguntassem o que ele me deu quando eu fiz 18 anos, também não consigo me lembrar, se me perguntassem o que ele me deu, ate mesmo ano passado, saberia menos ainda.
Mas se a minha lembrança, que não me trai, não me deixa esquecer é aquele cheiro de pai, que remete a memoria carinho; ternura e cuidado; qualidades essas que sempre foram marcantes naquele velho malandro, que possuía todos nós sabemos, defeitos como qualquer outro. Mas que como pai nunca faltou, nunca deixou a desejar, salvo a vez que ele não me deixou ir ao estádio ver o jogo do Brasil.
Dentro daquele colo, eu olhava por cima para meus amigos, com imensa superioridade, e meus olhos diziam:
Este é meu pai!
Eu sabia que mais tarde ele chegaria em casa; mesmo que embriagado de bebida e cansaço; e me tomaria pelos braços novamente me chamando de Ito e pedindo para que eu levasse seus sapatos ate a área da dispensa.

Hoje, o que eu tenho é só a memoria, que às vezes pode ate me entristecer pela falta e pela saudade que de tão grande chega a doer. Mas que mais me alegra, por saber que foram trinta e poucos anos de orgulho por ter tido um remédio que sempre remediou os meus males. O A.S. de Aparecido Soares.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Jogos Vorazes - em chamas; O Lobo de Wall Street; A Menina que Roubava Livros

Final de Semana...!
Sol de tirar pica pau do oco!
E na falta de uma piscina no fundo do quintal qual é a melhor coisa à fazer no tempo que sobra entre a academia de sábado e o show do Humberto Gessinger no domingo?
Certamente brincar com os filhos, masssss uma seleção de filmes também não é nada mal.
O dia e a noite transcorreu do viciante “Jogos Vorazes em Chamas”; (Gary Ross); passando por “O Lobo de Wall Street” de Martins Scorsese e encerrando pela madrugada no singelo e bonito “A Menina que Roubava Livros” cuja obra de Markuz Zuzak nas telas foi dirigida por Brian Percival.
Ao final da tripla e esgotante sessão; a sensação imperativa de resenha-los, e convenhamos ninguém merece passar a tarde de domingo resenhando filmes, não quando se tem um Corinthians x São Paulo em pleno Pacaembu.
E mais,  três filmes exige muuuuita sapiência, visão critica e o mais difícil de tudo: Tempo para escrever.
Os filmes apesar da disparidade imensa do tema trazem em sua essência por incrível que pareça mais similaridades do que aparentam e/ou imaginávamos e por que não uma resenha para os três?
Então vamos nós falarmos sobre as semelhanças das obras de 2013
Possivelmente a primeira delas, é a beleza perene de suas donzelas, a sempre tão bela Jennifer Lawrence, a pequena Sophie Nélisse e a estonteante Margot Robbie! são os colírios que suavizam as diversas “atrocidades” que compõem as tramas, entretanto o ponto incomum mais pertinente, certamente é o comportamento humano. Seja este na pobreza ou não!
A injustiça e a diferença entre classes é algo que nos faz pensar de forma poética e de bom agrado sobre “revolução”. E quando digo revolução, não digo destas rebeliões que assassinam fotógrafos em praças ecortam cabeças nos domingos de visita em presídios; mas sim de movimentos tais quais serviram de inspiração para o escritor Victor Hugo a escrever a obra “Les Miserables”.
Por que seres humanos, no estado de negros, judeus e pobres miseráveis não se revoltam contra seus vis ditadores? Ou contra aqueles que lhe impõem o sentimento de fraqueza e inferioridade seja por credo, cor, religião ou situação financeira ou time de futebol?
Em Jogos Vorazes, a população dos distritos mais abastados sofrem com a fome, em a “Menina que Roubava Livros” os judeus que se submetem a viver tais quais ratos escondidos em porões, e para finalizar temos a situação toda avessa de um milionário que não mede esforços e pouco se preocupa com valores para adquirir patrimônio e riqueza e dessa forma tocar o F*#@-$%, com sexo, drogas e todas as outras maravilhas que o dinheiro pode trazer.
É logico, que se fosse fácil, o pessoal ali do terminal guaicurus, já estariam criando barricadas e empunhando bandeiras contra o sistema de transporte publico de Campo Grande; o fato é que contra a revolução o Sistema tem uma arma muito proveitosa: a singularidade.
As personagens Katniss e a pequena Liesel; sabem bem disso, sofrem com as condições impostas pelo Estado e se tornam reféns e marionetes de um sistema inescrupuloso e nazista e interesseiro. Dessa forma realmente é difícil ir contra o código, sabendo que os feridos serão aqueles que você mais ama.
E assim transpassamos da ficção para o mundo real, e dessa forma, aceitamos impostos abusivos, corrupção de governantes e racismo e todo e qualquer tipo de roubo que existe no meio e na politica Brasileira.
E o que o nosso J. Belfort – o lobo de Wall Street tem haver com isso?!?
Simples - A pobreza!
Ele sempre sentiu a necessidade de ser milionário para não ter que se submeter isso, e confesso, do sofá da sala lá em casa, ate eu senti ódio por ser pobre, depois de ver tudo o que o dinheiro pode proporcionar.

Jogos Vorazes – Em Chamas
Eu sempre digo que está; não é uma obra prima, que contem erros gritantes de roteiro, mas é inexplicável como o filme é viciante, talvez seja o fato do Reality Show colocar o nosso ancestral e insípido BBB no chinelo, ou talvez pela beleza de Katniss, interpretada por Jennifer Lawrence (e não me canso de dizer isto); eu particularmente sou encantado pela Jeniffer Lawrence, mas confesso que em Jogos Vorazes - em chamas, quem me roubou a atenção foi (Jena Malone) com sua personagem Johanna Manson, cheia de vida, ódio, revolta e ousadia, e não foi só a minha atenção que ela roubou, conseguiu a atenção de Peeta, e gerou uma pitada de ciúmes em Katniss, que desenvolve em torno da trama, um cuidado todo especial por Peeta.
No final o sentimento que temos, não se sabe se raiva pela trama acabar com um imenso ponto de interrogação ou se é a ansiedade pelos próximos novembros que trazem a parte 1 e 2 da finalização da trama.


O Lobo de Wall Street
Se você já assistiu “Em busca da felicidade” e também assistir “O Lobo de Wall Street” assim como eu, vai se perguntar:
Por que diabos eu não virei corretor de valores?
O povo que ganha dinheiro fácil. É muita grana! E o filme gira em torno disso, de como o lobo J. Belfort gasta toda essa grana.
Interpretado por Leonardo di caprio, o filme é longo, mas nem de perto cansativo, e o pior de tudo que não da para sentir raiva do cara; é mais fácil sentir inveja; mesmo sendo ele um cafajeste, um viciado e um irresponsável.
Em um cenário de sexo e muitas drogas, o lobo leva a sua vida, não se pode dizer trapaceando, mas jogando sujo contra o sistema e se diverte muito em função disso, só pelas cenas sensuais de Margot Robbie o filme em si já valeria a pena; é bom tirar as crianças da sala antes de assisti-lo.

A menina que roubava livros
Se prepare para derramar boas lágrimas, mesmo aqueles já blindados por terem lido a obra de Zuzak, vão se surpreender.
Antes de apertar o play é bom se preparar para uma boa dose de tristeza e emoção e poucas chances de um final feliz. A ficção que é narrada pela morte e conta a historia da pequena Liesel (Sophie Nélisse) que abandonada por sua mãe, tem que lutar contra as atrocidades e as dificuldades da Alemanha Nazista.

O filme é belo em toda a sua essência, ronda no ar um gosto de poesia, que começa no cenário gelado da Europa de 1940. A fotografia é de ganhar destaque assim como a atuação dos veteranos Geoffrey Rush e Emily Watson. A Historia dispensa comentários, mas nos remete a pensar sobre a paixão que temos por aquilo em que acreditamos e por aqueles que deixam em nossa alma a leveza da existência.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Emicida - "O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui"!

"O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui"!
Hoje! Falo sem propriedade, pois de rap nada entendo!
Mas por ser este; um dos melhores álbuns eleitos em 2013; me atrevi na aventura nos perigos do rap!
E não é que valeu a pena!
Há muito tenho ouvido bem falar desse camarada ai
Emicida! Na minha tola opinião transgrediu do Rap à MPB de forma assim, sublime, sucinta e imperceptível.
O álbum dele consegue passar a mensagem do rap, sem ofender aos ouvintes, é desse tipo de álbum que pode tocar em qualquer lugar que reproduza som; a essência do samba também deixa sua marca. Com uma pá de gente bacana no álbum, como Pitty; MC Guimê e a participação da atriz Elisa Lucinda, que declama o poema Milionário do Sonho, que acaba sendo declamado entre uma musica e outra.

Vale a pena conferir.