terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Jardim do Éden (Ernest Hemingway).

O JARDIM DO ÉDEN
ERNEST HEMINGWAY
Ficção - 322 PÁG.
ED. NOVA FRONTEIRA – 1986.
SESC
NOTA 03/07

Sabe aquela historia de que todo mundo merece uma segunda chance?
Então! Já dei duas chances para o Hemingway me convencer de que é mesmo o grande escritor que todos dizem e adivinhem?
Em três tentativas, ele levou a pior em duas. Ou eu levei.
Enfim, que me perdoem os seus fãs, mas antes que se atirem sobre mim com paus, pedras e foices a mãos, eu digo a vocês que ele ainda tem créditos em três futuros livros, que possivelmente eu os resenharei aqui.
Para não dizer que é uma opinião única e exclusivamente minha, eu ate procurei em sites do segmento, resenhas alheias algo sobre o livro, e o que encontrei? Absolutamente nada relevante. Tudo bem que minha busca foi superficial e nem um pouca digna CIA e/ou FBI, mas eu creio mesmo em outra tese.
Sobre “O Jardim do Éden” não há muito que dizer, talvez na época, em que mulheres de calças compridas e cabelos curtos, fosse algo mais absurdo do que chupar manga e tomar leite, poderia ate gerar um mal estar ou algo assim, digamos: polêmico; mais hoje isso é tão normal quanto milhões escondido dentro de cuecas.
Talvez seja um tanto quanto arriscado dizer que a obra se tornou obsoleta ou sem sentido, mais um romance a três como o que ocorre no livro, você pode presenciar nas noites de “deluxe” na danceteria do Garage Club.
David e Catherine, recém casados em lua de mel, viajam pelo litoral europeu. David é um escritor que acaba de ter sua primeira obra em evidência e Catherine uma personagem cheia de vida e de sobressaltos, que leva o leitor a odiá-la, hora por sua arrogância ora por sua carência, sua bissexualidade enrustida se aflora com o aparecimento de Marita, e assim surge um triangulo amoroso manipulado por Cat que muitas vezes sente ciúmes da própria escrita do marido.
É claro que tem mais, se não Hemingway não seria o que é! Não é mesmo?
O que se sabe é que em tempos remotos Hemingway e sua primeira esposa na companhia de uma amiga, passaram um belo verão na Costa Azul, conhecida por Riviera Francesa, um luxo europeu, também não é preciso salientar, que Hemingway e conhecido por escrever mais sobre sua vida do que da própria imaginação, o que nos leva ao velho ditado “para bom leitor meia páginas basta”.
Já me acostumei a viver com essa pulga atrás da orelha chamada Hemingway o que não me acostumo é o fato de não entender Hemingway.

BOA LEITURA.

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