A Menina que Rouba Livros.
(Markus Zusak)
Ficção - 480 Pág.
ED. INTRÍNSECA
odos nós já sabemos de cor e salteado sobre o Holocausto Judeu imposto pela Alemanha nazista de Hitler, já sabemos do sofrimento, das injustiças. de suas origens, causas e circunstancias.
Já conhecemos seus diversos nomes: Goeebels, Hitler, Auschwitz, Mein Kapf; já sabemos que chuveiro significa câmera de gás e que campo de concentração não é a mesma coisa que lar.
Sabemos que “Meins Kapf” seria um livro qualquer, e que uma estrela de triângulos invertidos no peito significava que você era a escoria, já sabemos o quanto foi humilhante e sofrido ter que usar uniformes azuis listrados.E imaginamos, não sabemos; a dor da fome, do frio e da perda, seja de um próximo, seja de toda uma historia.
Somos capazes ate de saber a dimensão de um bigode, que impôs regras e causou uma guerra. Uma guerra mundial.
O que ainda não sabemos é como e porque nos assombramos com as mesmas historias de personagens diferentes, ainda nos assombramos das mesmas atrocidades e nos espantamos com os mesmos cenários.
Em um destes cenários ocorre a historia da Menina que Rouba Livros (Markus Zusak – 480p) que tem como protagonistas a pequena Liesel e as Palavras.
Liesel uma garota miúda, esperta e que carrega nos sonhos a morte de seu irmão, nos próprios braços, após ser deixada pela mãe, possivelmente judia e o pai comunista vai morar com os pais adotivos, os Hubermans, e a Palavra, tão importante na época, que fez uma nação toda se voltar contra um só povo.
Juntos Liesel e as Palavras formam uma das mais belas historias que a morte pode contar que envolve amizade, amor, coragem e acima de tudo ensina como um ser humano pode ser bom, mesmo nos momentos mais difíceis.
Boa Leitura
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