Racismo,
além de ser sempre um assunto polemico, é um prato cheio para mídia, impressa e
sanguessugas do setor. Desta forma, todos agora parecem possuir uma aureola e
proteger os menos favorecidos na sociedade e como não é de se estranhar, há
sempre de ter um Bode expiatório. Dessa vez dois a “não tão santa” Patricia
Moreira flagrada proferindo injurias contra o arqueiro santista, denominado
Aranha, e Grêmio.
Da
Patricia já estamos fartos, já sabemos que a garota teve a casa apedrejada,
perdeu o emprego e vai carregar para todo o sempre esse rotulo, vai passar
pelas ruas e sempre terá alguém a dizer: “Olha lá a racista” mesmo que ela case
com um keniano; portanto aqui se limitamos a falar da garota.
Vamos
nos atentar as punições em que o Grêmio esta sujeito, além de multas em
valores, rotulação de time racista, propaganda negativa, e a possibilidade de
jogar com portões fechados, a grande nuvem escura pode ser a exclusão da equipa
na Copa do Brasil, um dos caminhos mais curtos para a tão almejada e desejada
Libertadores da America.
Não
sou advogado e pouco conheço de leis, mas o ponto onde eu quero chegar, é o
seguinte: Uma empresa se torna refém de um cidadão qualquer, pelo simples valor
de um ingresso (Seja esse caro ou não), ela pode ter todo um trabalho e
planejamento jogados fora, pela má conduta de um cidadão que se diz torcedor.
Eu detesto o Grêmio, mas também detesto injustiça. E não vejo o porquê de
tamanha punição.
Na
verdade o que me preocupa, é que hoje pode ser o Grêmio, amanha o Corinthians, e
depois quem sabe o seu time. É sabido que muitos torcedores extrapolam na hora
de torcer, seja por emoção, por álcool ou por drogas, e se todo timer tiver que
ser responsabilizado pela atitude de cada torcedor o risco passa a ser muito
alto, isso quando falamos de torcedor. E no caso de uma emboscada, tem pessoas
que se vendem por tão pouco. Eu acredito sim, que a obrigação de cada clube é
identificar os responsáveis, disponibilizar essas informações aos órgãos
competentes.