quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Garota das Laranjas

Jostein Gaarder.
Literatura Norueguesa – 137 pág.
Ed. Cia. das Letras – 2005.

Que eu gosto dos livros de Jostein todos já sabem ao menos a meia dúzia de pessoas que lêem o blog, hoje, entretanto não vou ressaltá-lo em elogios e coisas do gênero e prometo me ater apenas ao livro em questão: a garota das laranjas.
Na contra capa, mas precisamente no catalogo sistemático, ele esta classificado como literatura juvenil, o que não está escrito é a habilidade que o autor tem para sensibilizar também adultos, de mamando a caducando; já foi assim em o mundo de Sofia em o dia do curinga entre tantos outros e não havia de ser diferente em “a garota das laranjas”.
A Garota das Laranjas foi publicado em 2005 pela ed. Cia. Das letras, traz na capa uma menina loira de aparência inocente, um pouco diferente da descrição do autor, será um mero erro da editora ou apenas uma intenção do autor? Isso cabe ao leitor decidir, se ao menos se atentar para isso.
O que não podemos deixar de atentar é o fato de que Jostein é um homem acima de tudo com sorte, pois se você qualquer outra coisa que não escritor estaria desperdiçando tanta energia e nos privando de tanta sabedoria, por meio de Jostein (cá estou me perdendo em elogios) fica fácil provar que dom existe, mesmo que algumas pessoas assim como eu não o possuam. Mas Jostein é a prova de que essa força maior abençoa alguns seres humanos, como é o caso dele, do Ronaldo fenômeno e do tiririca na política.
Em suas 137 paginas o livro segue a marca registrada de Gaarder, uma narrativa dentro da própria narrativa, em que o garoto de apenas 15 anos, George recebe em mãos uma carta outrora escrita pelo pai, morto a mais de dez anos, então George divide o papel de personagem principal com Jan Olav, seu pai! E ambos escrevem juntos uma historia linda de amor, em que terá a força de levar às lagrimas muitos dos leitores, (não comigo é claro) uma historia emotiva, tocando sem ser piegas.
Não vamos exagerar e alegar que a garota das laranjas seja um livro do tipo que faz você ficar de boca aberta e soltar em câmera lenta um soturno “puta-que-o-pariu” ou ficar lendo ate os créditos de edição com receio de solta-lo, mas é um livro acima do bom, bem próximo do magnífico.
Mas isso já seria pleonasmo, pois nenhum livro dele deixa de o ser.

Nenhum comentário: