segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Poema, Ela e eu!

Há tempos não escrevo um poema, sequer um conjunto de frases rimadas; para ser sincero, os poemas não são como antes, pelo menos para mim; eles já não me agradam como outrora; todavia ainda possuem a beleza e a sintonia de tudo que é segredo. Sabem como ninguém expressar de forma subliminar verdades que só devem sem contadas indiretamente. É isso que me atrai nos poemas, a belíssima cumplicidade, que só os que vivenciaram o fato, são capazes de entender verdadeiramente a cena, um crime a três...

O Poema, Ela e eu!

Ele sempre a amou, como nunca amara ninguém;
Ate mesmo quando deixou de amá-la
Continuou a amar em breves e sutis palavras
Apenas em palavras
Pois não se pode perder jamais a gentileza
Nem os bons tratos!
Ela sem notar a pequena diferença
Continuou sempre com o seu sorriso exposto
O que era de bom agrado
E julgava ser de bom gosto.
Mas sem saber que já não era nada
No mundo em que antes tinha sido tudo
Os olhares eram de culpa
E as promessas já não eram verdadeiras
Assim, aos poucos;
Desmoronaram, o que antes era uma fortaleza;
A torre se partiu em estilhaços
E sonhos foram sendo quebrados
E os planos desfeitos.
Atrás de sorrisos o sentimento da batalha
Numa guerra de nome sem precedentes
Com sentimentos escondidos.
Sem saber quais.
Mas diante armas em riste
Somente a palavra falou mais alto
E o elogio sempre foi gentil
E assim ele a amou e ela se sentiu amada
Pela vida inteira somente em palavras.
E os poemas são assim, que cada um faça sua interpretação, pois a do autor é falsa e tende a ser traiçoeira, uma quebra de contrato.
O poema é claro para os que o entendem, mas não se preocupe, se você não o entendeu, não era um poema para você!
E o que foi escrito, você ainda não viveu!
O poema é claro para os que o entendem, mas não se preocupe, não era para você, Se você não o entendeu!
É porque o que foi escrito, você ainda não viveu!

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