ÁSS - Resenhas Literárias é o blog encontrar indicações de bons livros, dicas de bons filmes e também resenhas literárias de diversos livros seja eles bons ou ruins; textos sobre o cotidiano, com pitadas de sarcasmos, ironia e bom humor.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Sombras da Noite - 2012 (Tim Burton)
Sombras da Noite é um filme produzido para ser uma homenagem ao seriado de nome homônimo transmitido no final da década de 60 ate meados da década de 70. Para quem nunca assistiu o seriado fica a duvida se o filme faz jus à série. O filme é antes de tudo um filme de Tom Burton com sua cara e assinatura; qualquer leigo é capaz de identificar um filme de Burton, seja por seus personagens, por seus dias de hallween ou por seu vermelho gritante que se destaca em fundos opacos. Burton por sua vez parece cada vez mais se preocupar menos com a crítica hollywoodiana, e nos intriga ate quando produzirá filmes no seu próprio estilo, “Burtoniano” sejam eles bons ou não. O que é bem o caso de “Sombras da Noite”, que recebeu críticas severas da imprensa, mas que nem por isso é todo um desastre; sua dupla favorita de atores estão novamente radiantes; Depp e Helena, dispensam elogios; sempre com atuações uniformes e formidáveis a dupla encantou de novo, Depp no papel principal e Helena como a médica louca, sonhando com a juventude; uma atuação bem acima do média. A história em si, não é nada que nos faça lembrar por durante 200 anos, tal qual a prisão de Barnabas, e o roteiro de fato possui alguns furos; deslizes que podem ser facilmente esquecidos se levarmos em consideração a década em que mais se produziu historias de lobos e vampiros. O gênero passeia entre a comedia e o terror, mas se aprofunda no reino da fantasia, campo em que o diretor é um especialista sem deixar de lado uma breve pitada de romantismo em meio a cenas tristes e sanguinolentas.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Caminho da França (Julio Verne).
Dentre tantos conhecidos; Caminho da França não é um dos mais citados da vasta biografia de Julio Verne; não tem uma posição de destaque mas nem por isso deixa de ser tão majestoso, e sem sombras de duvida é mais um que pontua a favor da literatura francesa. Em suas poucas páginas, (são apenas 199), o autor relata os percalços em que um grupo de amigos sofre ao ter que fazer travessia da fronteira entre Alemanha e França, tendo como pano de fundo os acontecimentos dos dias antecedentes a guerra franco-prussiana. O melhor a ser feito, é ler a obra, acompanhado com um bom mapa datado da época, para acompanhar a natureza européia da época, e memorizar lagos, rios e morros alemães de nomes tão pitorescos Com personagens cheios de vivacidade tendo cada qual a sua motivação na vida, sendo vilões ou mocinhos; Julio Verne faz uso de uma ferramenta muito comum, usa o protagonista Natalio, como bode expiatório e assim enfatiza a personalidade alemã, denotando suas piores qualidades em que a frieza ganha papel massacrante. A narrativa é tranqüila e tem uma linguagem simples e atrativa; como toda boa obra francesa.
Assinar:
Postagens (Atom)