quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Em breve...

...Comprou a passagem com o trajeto mais longe que havia, e passou a noite no ônibus percorrendo estradas desertas sobre a chuva. No dia seguinte fez o mesmo e assim, depois de dias inteiros em trens, caminhadas e ônibus da meia noite chegou a um lugar onde as ruas não tinham nome e as casas não tinham numero e onde nada e ninguém lembravam dele. ... Teve cem profissões e nenhum amigo. Fez dinheiro que logo gastou. Leu livros que falavam de um mundo no qual não acreditava mais. Começou a escrever cartas que nunca soube como terminar. Viveu contra a lembrança e o remorso



O Prisioneiro do Céu (C. R. Zafon)

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