Final
de Semana...!
Sol
de tirar pica pau do oco!
E
na falta de uma piscina no fundo do quintal qual é a melhor coisa à fazer no
tempo que sobra entre a academia de sábado e o show do Humberto Gessinger no
domingo?
Certamente
brincar com os filhos, masssss uma seleção de filmes também não é nada mal.
O
dia e a noite transcorreu do viciante “Jogos Vorazes em Chamas”; (Gary Ross);
passando por “O Lobo de Wall Street” de Martins Scorsese e encerrando pela
madrugada no singelo e bonito “A Menina que Roubava Livros” cuja obra de Markuz
Zuzak nas telas foi dirigida por Brian Percival.
Ao
final da tripla e esgotante sessão; a sensação imperativa de resenha-los, e
convenhamos ninguém merece passar a tarde de domingo resenhando filmes, não
quando se tem um Corinthians x São Paulo em pleno Pacaembu.
E
mais, três filmes exige muuuuita
sapiência, visão critica e o mais difícil de tudo: Tempo para escrever.
Os
filmes apesar da disparidade imensa do tema trazem em sua essência por incrível
que pareça mais similaridades do que aparentam e/ou imaginávamos e por que não
uma resenha para os três?
Então
vamos nós falarmos sobre as semelhanças das obras de 2013
Possivelmente
a primeira delas, é a beleza perene de suas donzelas, a sempre tão bela
Jennifer Lawrence, a pequena Sophie Nélisse e a estonteante Margot Robbie! são
os colírios que suavizam as diversas “atrocidades” que compõem as tramas,
entretanto o ponto incomum mais pertinente, certamente é o comportamento
humano. Seja este na pobreza ou não!
A
injustiça e a diferença entre classes é algo que nos faz pensar de forma
poética e de bom agrado sobre “revolução”. E quando digo revolução, não digo
destas rebeliões que assassinam fotógrafos em praças ecortam cabeças nos
domingos de visita em presídios; mas sim de movimentos tais quais serviram de
inspiração para o escritor Victor Hugo a escrever a obra “Les Miserables”.
Por
que seres humanos, no estado de negros, judeus e pobres miseráveis não se revoltam
contra seus vis ditadores? Ou contra aqueles que lhe impõem o sentimento de fraqueza
e inferioridade seja por credo, cor, religião ou situação financeira ou time de
futebol?
Em
Jogos Vorazes, a população dos distritos mais abastados sofrem com a fome, em a
“Menina que Roubava Livros” os judeus que se submetem a viver tais quais ratos
escondidos em porões, e para finalizar temos a situação toda avessa de um
milionário que não mede esforços e pouco se preocupa com valores para adquirir
patrimônio e riqueza e dessa forma tocar o F*#@-$%, com sexo, drogas e todas as
outras maravilhas que o dinheiro pode trazer.
É
logico, que se fosse fácil, o pessoal ali do terminal guaicurus, já estariam
criando barricadas e empunhando bandeiras contra o sistema de transporte publico
de Campo Grande; o fato é que contra a revolução o Sistema tem uma arma muito
proveitosa: a singularidade.
As
personagens Katniss e a pequena Liesel; sabem bem disso, sofrem com as
condições impostas pelo Estado e se tornam reféns e marionetes de um sistema
inescrupuloso e nazista e interesseiro. Dessa forma realmente é difícil ir
contra o código, sabendo que os feridos serão aqueles que você mais ama.
E
assim transpassamos da ficção para o mundo real, e dessa forma, aceitamos
impostos abusivos, corrupção de governantes e racismo e todo e qualquer tipo de
roubo que existe no meio e na politica Brasileira.
Simples
- A pobreza!
Ele
sempre sentiu a necessidade de ser milionário para não ter que se submeter
isso, e confesso, do sofá da sala lá em casa, ate eu senti ódio por ser pobre,
depois de ver tudo o que o dinheiro pode proporcionar.
Jogos Vorazes – Em Chamas
Eu sempre digo que
está; não é uma obra prima, que contem erros gritantes de roteiro, mas é inexplicável
como o filme é viciante, talvez seja o fato do Reality Show colocar o nosso
ancestral e insípido BBB no chinelo, ou talvez pela beleza de Katniss,
interpretada por Jennifer Lawrence (e não me canso de dizer isto); eu
particularmente sou encantado pela Jeniffer Lawrence, mas confesso que em Jogos
Vorazes - em chamas, quem me roubou a atenção foi (Jena Malone) com sua
personagem Johanna Manson, cheia de vida,
ódio, revolta e ousadia, e não foi só a minha atenção que ela roubou, conseguiu
a atenção de Peeta, e gerou uma
pitada de ciúmes em Katniss, que
desenvolve em torno da trama, um cuidado todo especial por Peeta.
No final o
sentimento que temos, não se sabe se raiva pela trama acabar com um imenso
ponto de interrogação ou se é a ansiedade pelos próximos novembros que trazem a
parte 1 e 2 da finalização da trama.
Se
você já assistiu “Em busca da felicidade” e também assistir “O Lobo de Wall Street”
assim como eu, vai se perguntar:
Por
que diabos eu não virei corretor de valores?
O
povo que ganha dinheiro fácil. É muita grana! E o filme gira em torno disso, de
como o lobo J. Belfort gasta toda essa grana.
Interpretado
por Leonardo di caprio, o filme é longo, mas nem de perto cansativo, e o pior
de tudo que não da para sentir raiva do cara; é mais fácil sentir inveja; mesmo
sendo ele um cafajeste, um viciado e um irresponsável.
Em
um cenário de sexo e muitas drogas, o lobo leva a sua vida, não se pode dizer
trapaceando, mas jogando sujo contra o sistema e se diverte muito em função
disso, só pelas cenas sensuais de Margot Robbie o filme em si já valeria a
pena; é bom tirar as crianças da sala antes de assisti-lo.
A menina que roubava livros
Se
prepare para derramar boas lágrimas, mesmo aqueles já blindados por terem lido
a obra de Zuzak, vão se surpreender.
Antes
de apertar o play é bom se preparar para uma boa dose de tristeza e emoção e
poucas chances de um final feliz. A ficção que é narrada pela morte e conta a
historia da pequena Liesel (Sophie Nélisse) que abandonada por sua mãe, tem que
lutar contra as atrocidades e as dificuldades da Alemanha Nazista.
O
filme é belo em toda a sua essência, ronda no ar um gosto de poesia, que começa
no cenário gelado da Europa de 1940. A fotografia é de ganhar destaque assim
como a atuação dos veteranos Geoffrey Rush e Emily Watson. A Historia dispensa
comentários, mas nos remete a pensar sobre a paixão que temos por aquilo em que
acreditamos e por aqueles que deixam em nossa alma a leveza da existência.
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