terça-feira, 1 de julho de 2008

NÃO HÁ O QUE SENTIR


Eu quero parar
Estacionar em lugar distante
Mesmo que tenha ido sonhando
Acordar e ficar sozinho
Em pensamentos destemidos
Tornar os medos aguerridos
Em cacos de taca de vidro
E sentir frio
E sentir dor
Pois ter o sentimento ausente
É como um calor latente
Que insiste em não existir
É sentir sufocante
No peito nu ardido
Um tiro atrevido
De emoções insignificantes
E sentir ódio
E sentir medo
Dentro do mais belo pesadelo
Correr de encontro ao perigo
E lutando querer sobreviver
E sentir vida
Se sentindo morto
E somente sentir.

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