quarta-feira, 8 de outubro de 2008

NÃO HÁ NADA DE NOVO NOS SONHOS

08/03/06 – 08:20

Os ideais foram perdidos;
Talvez trancados a sete chaves
As idéias estão soltas e vagam pelo ar
E você dorme de boca aberta,
Como se tivesse algo a sonhar
Sem saber o que mesmo quer
Mastiga goma de mascar,
Enquanto declama um Voltaire
Nas apostilas trajes e propaganda,
Intrigas e palavras incertas
Os cosméticos, a fama e o drama.
São os devaneios de toda mulher

Os paradigmas na modernidade
Ainda são rochas e muralhas
Convicto e concreto
Honesto e sempre certo
Não de ouvidos aos gritos
Feche os olhos para o feio
O que alimenta a fome?
O pão ou o centeio?
O que faz tremer a base
E apóia a estrutura?
O que se ouve em sala de aula
Ou o que se aprende na rua

É fácil usar o tênis sujo
E a calça rasgada
Se o cabelo é longo
E a cara pintada
Sistema moldado e padrão
Da sociedade burguesa
Do povo cristão
Criticas ao diferente
Medo ao inovador
Reprimir o tesão
Desabrochar o conservador

Nos jornais as mesmas notas
Nas praças os mesmos velhos
Da arvore a escultura
Do fruto ao pombo
O valor estimado do monumento
A cabeça nas nuvens
Os pés em movimento
São as regras e as leis
Que regem a corporação
Diga não a violência
E alimente o ladrão

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